O Biocampo e a Vida!

O Biocampo, pode ser definido, em um primeiro momento, como um princípio essencial, organizador do fluxo de informações dinâmicas que regulam as funções biológicas e a homeostase.

Diversas áreas da ciência como a biofísica, genômica funcional, neurociência, psicologia, bem como outras, apontam para a possível existência de um campo organizador, sutil e que foi denominado “BIOCAMPO”.

Esse campo seria responsável por organizar  as configurações da matéria desde os níveis mais fundamentais, até os mais complexos, chegando aos seres vivos. O Biocampo regularia todos os processos bioquímicos , celulares e neurológicos em um organismo, possivelmente através de mecanismos relacionados aos campos eletromagnéticos e quânticos, e talvez, ainda a outros, ainda de natureza desconhecida, mas capazes de modular a atividade biológica e o fluxo de informações responsável pelo surgimento e manutenção da vida.

O fato de que estados emocionais , stress e outros fatores psicossociais parecem influir nas funções biológicas e trazer consequências à saúde, demonstra que os processos orgânicos, portanto materiais, se relacionam a processos mentais. Cada mudança no estado fisiológico é acompanhada por uma mudança correspondente no estado emocional e vice versa.

Estudos, ao indicar que técnicas mente e corpo são capazes de produzir efeitos em um organismo, reforçam a hipótese  da existência do Biocampo como um meio organizacional e condutor de informações. O Paradigma do Biocampo enfatiza o conteúdo informacional dos processos biológicos, com interações de muito baixa energia e por isso, processos sutis que podem estar relacionados a campos eletromagnéticos muito fracos, bem como à consciência e à não localidade.

Há relatos de que luz emitida artificialmente por equipamentos terapêuticos pode interagir com o Biocampo de um ser vivo e transmitir informações, que podem promover a saúde desse ser, ou interferir em seu crescimento e formação.

Deste modo parece que estamos numa era em que o paradigma bioquímico para tratamento de doenças, no qual moléculas interagem com enzimas de maneira mecânica determinística, poderá ser substituído pelo paradigma do Biocampo, no qual informações serão transmitidas diretamente ao Biocampo e dele para o organismo a ser tratado.

Claro que a questão do Biocampo leva a reflexões interessantes, dentre elas, se no universo existe o Biocampo que é essencial para a vida, é razoável supor que a vida e consequentemente o surgimento da consciência são importantes no contexto da evolução cósmica.

Além disso é necessário cautela, pois a menos que o Biocampo seja seletivo  em relação a informação recebida, informações que causem mal ao ser vivo também podem ser transmitidas à ele, e por isso é necessário ter muito cuidado e repensar tecnologias que utilizamos de maneira  ubíqua em nossos dias, como por exemplo aqueles que preenchem nosso meio ambiente com onda eletromagnéticas de variedades, intensidades e frequências que podem interagir de maneia inadequada com o Biocampo.

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