A GLÂNDULA PINEAL, A MELATONINA E A SUA SAÚDE!

A glândula pineal está conectada aos olhos (as janelas da alma) por uma via nervosa direta, que produz a melatonina, ao escurecer, ajudando a regular o ritmo biológico básico de cada órgão, cada tecido e cada célula do corpo. Ela regula ainda, outros ritmos, como o ciclo do sono e vigília e o início da puberdade. A partir dos numerosos estudos e pesquisas a respeito da ampla gama de propriedades da melatonina, a glândula pineal foi se tornando cada vez mais objeto de interesse da ciência, sendo hoje considerada a nova glândula mestre responsável pelo relógio biológico e pela liberação da melatonina, hormônio responsável pela produção de uma ampla variedade de hormônios, que regulam diversos processos orgânicos, desde a digestão até a reprodução. A melatonina no cérebro age como indutora do sono; no coração e no sistema circulatório, reduz a formação de coágulos, o que por sua vez, ajuda a proteger o organismo de ataques e derrames. Na corrente sanguínea, aumenta a capacidade de produção de anticorpos, fortalecendo o sistema imunológico. E finalmente, no corpo inteiro, a melatonina age diretamente sobre as células, como antioxidante, protegendo-as dos danos provocados pelos radicais livres, considerados os vilões responsáveis pelo envelhecimento.

Foi comprovado que a melatonina constitui um poderoso antioxidante, que inibe ataques à membrana celular por radicais livres, protegendo o mecanismo de reparo e renovação celular, restringindo os processos de envelhecimento. Deste ponto de vista, a glândula pineal, responsável pelo relógio biológico, torna-se também, a controladora do relógio antienvelhecimento.

Se examinarmos do ponto de vista holístico, a Pineal através da luz, governa a integração e o equilíbrio entre os processos internos do Ser Humano e o Resto do Universo! A glândula pineal, considerada em 1616, como a sede da alma por René Descartes, como o centro do chakra da coroa pelos indianos e iogues, o lugar de encontro com Deus, na tradição hebraico cristã e o lugar por onde entra a energia da vida no meridiano do fígado, para os chineses, sendo posteriormente subestimada pela ciência, que a considerou como o apêndice do cérebro, hoje volta a ser o centro de atenções da ciência devido a sua possível função como “fonte da juventude”, a partir das propriedades da melatonina. Do ponto de vista filosófico, religioso e metafísico, a pineal também está sendo objeto de estudos, ocupando um lugar de destaque, pois muitas técnicas de meditação e trabalhos com energia, tem revelado um aumento dos potenciais e das funções atribuídas à pineal.

Assim como a ciência demonstrou que as funções da pineal são afetadas pela luz e o equilíbrio luz-escuridão, também foi detectado que a glândula pineal responde não apenas a luz solar, mas também, à luz espiritual, ou seja, a luz que os olhos visualizam em estados de meditação ou de oração profundos. A terapia da luz, que chegou ao seu auge entre amigos, e que foi encostada pela ciência no século passado, volta nos dias de hoje, como uma revolucionária terapia não invasiva, que está mostrando excelentes resultados em áreas onde terapias convencionais fracassaram, iniciando-se uma nova fase evolutiva da ciência e da filosofia, nas quais a luz e a imagem das cores sejam o alimento e o remédio do presente e futuro.

Estamos sem dúvida, no limiar do surgimento e execução de uma nova base para a existência humana na face da Terra, onde uma integração ciência/espiritualidade se faz absolutamente necessária, para evitar retrocessos no processo evolutivo. Cabe a cada Ser Humano a grande responsabilidade de honrar a vida em todas as suas formas de manifestação da luz de Deus, o Grande Arquiteto do Universo.

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